O Festival foi uma plataforma para escoar toda essa produ\u00e7\u00e3o local como uma vitrine muito importante e se tomarmos cada ano, \u00e9 poss\u00edvel perceber essa linha evolutiva em ascens\u00e3o at\u00e9 chegarmos a esse momento de consolida\u00e7\u00e3o, n\u00e3o apenas do evento, mas tamb\u00e9m deste patamar de qualidade e excel\u00eancia da produ\u00e7\u00e3o cinematogr\u00e1fica de curta e longa metragem.<\/p>\n

Al\u00e9m dos 15 anos, n\u00f3s tamb\u00e9m, por dever de justi\u00e7a, vamos comemorar os 60 anos do filme Aruanda, que d\u00e1 nome ao festival e \u00e9, no Brasil, o \u00fanico que tem nome de filme. A Para\u00edba est\u00e1 presente l\u00e1 em 1960 com este filme realizado pelo pernambucano erradicado aqui no estado, Linduarte Noronha, que se transformou em uma refer\u00eancia nacional do documentarismo moderno. Ent\u00e3o, este ano, iremos celebrar esses 60 anos do filme e tamb\u00e9m, lembrar a data em que Linduarte Noronha faria 90 anos. Por isso, ser\u00e1 uma edi\u00e7\u00e3o com sess\u00f5es especiais e muitas emo\u00e7\u00f5es.<\/p>\n

Como est\u00e1 sendo essa interface digital com lives e bate papos com grandes nomes do nosso cinema?<\/b>
\nJ\u00e1 estamos trabalhando, as inscri\u00e7\u00f5es est\u00e3o abertas at\u00e9 o dia 11 de agosto, tanto para longa, quanto para curta. Temos um m\u00eas de inscri\u00e7\u00f5es e at\u00e9 agora 350 inscri\u00e7\u00f5es, o que nos faz acreditar na supera\u00e7\u00e3o do n\u00famero de inscri\u00e7\u00f5es para esse ano. Estamos realizando as Lives de Cinema, j\u00e1 tivemos a presen\u00e7a de Maria do Ros\u00e1rio Caetano, Edson Lemos, um jovem cineasta paraibano, rec\u00e9m formado no curso de Cinema, pela UFPB, Suzana Lira, Mayana Neiva, e teremos B\u00e1rbara Paz ainda esse m\u00eas, Marcos Vilar, Bertrand. As lives acontecem nas quintas \u00e0s 17h, j\u00e1 fazem parte da a\u00e7\u00e3o do Festival Aruanda, a partir do projeto \u201cAruandando no Campus\u201d.<\/p>\n

Sobre a parceria internacional, que \u00e9 algo in\u00e9dito no Aruanda, quais s\u00e3o suas expectativas?<\/b>
\nEntre algumas novidades, estamos construindo uma proposta junto com a Universidade Lus\u00f3fona de Portugal, n\u00f3s estabelecemos o interc\u00e2mbio entre ela e o Festival Aruanda, atrav\u00e9s do projeto de extens\u00e3o universit\u00e1ria \u201cAruandando no Campus\u201d, que est\u00e1 realizando lives, podcasts e outras a\u00e7\u00f5es digitais. Estamos unidos a eles, para que o Festival tenha um bra\u00e7o internacional. Ent\u00e3o, deveremos ter na edi\u00e7\u00e3o de 2020, filmes de curta e at\u00e9 de longa metragem europeus, portugueses e ou da Uni\u00e3o Europeia, o que \u00e9 algo que est\u00e1 sendo nesse momento discutido, amadurecido, mas tememos essa parceria internacional esse ano. N\u00e3o temos tantos detalhes ainda, porque \u00e9 um processo que ainda estamos discutindo.<\/p>\n

Neste cen\u00e1rio de pandemia, como ser\u00e1 realizada esta edi\u00e7\u00e3o do evento?<\/b>
\nComo o evento acontece no m\u00eas de dezembro, temos a esperan\u00e7a de que at\u00e9 l\u00e1 as coisas estejam mais tranquilas e confort\u00e1veis. \u00c9 fato que n\u00e3o ser\u00e1 como antes, mas desejamos realizar o Festival no cinema, com uma capacidade reduzida e seguindo todos os protocolos de higiene em todos os processos. Queremos acreditar que isso ser\u00e1 poss\u00edvel.
\nPor outro lado, temos o modelo drive-in que est\u00e1 sendo retomado em v\u00e1rias cidades, o que \u00e9 uma possibilidade completa. H\u00e1 tamb\u00e9m a alternativa de exibi\u00e7\u00e3o ao ar livre, na praia, por exemplo. Independente do formato, o Festival vai acontecer. S\u00e3o 15 anos, uma data muito importante e estamos trabalhando muito para realizar da melhor forma em um desses cen\u00e1rios ou em um modelo misto, que ser\u00e1 definido mais pr\u00f3ximo.<\/div>\n