O futuro da cena cultural de João Pessoa

Em sua 7º edição, o Coquetel Molotov Negócios chega pela primeira vez à Paraíba com uma programação que reúne grandes nomes do setor cultural do país para discutir a autonomia artística, diversidade e fortalecimento da arte independente do Nordeste. Dos dias 30 de maio a 1º de junho, João Pessoa recebe o Molotov Negócios para uma série de oficinas, paineis, debates e showcases que acontecerão em espaços como Vila do Porto, Hotel Globo e Largo de São Frei Pedro Gonçalves.
Os três dias de programação intensa na capital paraibana tem o objetivo de construir um espaço de destaque para a cena musical local, além de promover ações de inovação e profissionalização no setor. Entre as atividades, estão oficinas com o foco na elaboração de projetos culturais e paineis que reúnem estratégias digitais para artistas.
Nessa perspectiva, o Coquetel Molotov Negócios traz o debate “Qual o Futuro que Estamos Construindo para João Pessoa?” como parte central na programação do evento. O objetivo da mesa é propor uma escuta ativa e reflexiva sobre os caminhos que a cidade está trilhando em sua produção cultural, principalmente a partir das iniciativas independentes e periféricas.
O debate, que acontece no dia 31 de maio, das 17h30 às 19h, no Na Garagem Discos, conta com a participação de nomes que garantem um corte diverso e enraizado nos contextos locais: Ramon Suarez, fundador do Vila do Porto e diretor do Festival Alumiô; Gabriella Kollontai Benvenutty, produtora cultural e mãe fundadora da Casa das Benvenutty; Mari Santana, artista e produtora do Jazz & Beats; Neguin do Rap, artista e diretor do Rolê de Quebrada, além da mediação de Gi Ismael, jornalista, realizadora audiovisual e diretora de comunicação da ATUA comunicação criativa.
Ana Garcia, diretora do Coquetel Molotov Negócios, afirma que, ao reunir representantes de diferentes frentes de atuação, o debate convida o público a pensar a cidade como um território de construção coletiva, onde cultura, identidade e políticas públicas se entrelaçam. “Essa é uma oportunidade de colocar luz sobre práticas que já transformam João Pessoa, além de imaginar futuros mais justos, acessíveis e criativos”, completa Ana.