Nos últimos 30 dias, Adalberto Neto viveu uma jornada intensa e de grande desafio na expedição ao Monte Everest. O empresário paraibano, que embarcou no dia 10 de abril rumo ao maior desafio de sua vida, já realizou os dois primeiros ciclos de aclimatação, que é um período fundamental para a adaptação do corpo às condições extremas altitude, temperatura e baixa oxigenação necessárias para uma subida segura.

Os ciclos começam no campo base. Durante essa primeira fase, Adalberto Neto, junto com a equipe da expedição, chegou a escalar até o topo do Lobuche, um importante momento de aclimatação, antes de retornar ao local de início para descansar.

Após dois dias de recuperação, a equipe começou o segundo ciclo de aclimatação, que incluiu progressões até o campo 1, seguido de avanço até o campo 2 e campo 3, e retorno ao campo 2 para descanso. Após esses estágios, todos retornaram ao campo base, onde permaneceram para recuperar a energia e diminuir o desgaste causado pelas altitudes elevadas, que reduzem o oxigênio disponível no ar.

Todo esse processo é extremamente desgastante e exige tempo para restabelecer as energias físicas e adaptar o corpo, especialmente na altitude do campo base, onde a raridade do oxigênio impede uma recuperação rápida. Para acelerar o processo, alguns membros da equipe chegaram a descer para altitudes mais baixas, recuperando totalmente as forças necessárias para a fase final que é a ascensão ao cume do Everest.

Agora, com a preparação quase concluída, a previsão é que a próxima etapa aconteça entre os dias 20 e 23 de maio, dependendo das condições climáticas. Nessa fase decisiva, Adalberto Neto realizará o último ciclo de aclimatação, conhecido como o ciclo de cume, culminando na subida ao ponto mais alto do mundo.Todo esse esforço representa uma oportunidade histórica para Adalberto Neto, que está prestes a alcançar uma marca inédita para a Paraíba.

Com 8.848 metros de altitude e condições extremas, o Everest representa o ápice do montanhismo mundial. Caso alcance o cume, Adalberto Neto entrará para a história como o primeiro paraibano e segundo nordestino a conquistar essa façanha.