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Empresária de SP desiste de marca luxuosa de lingerie que vestia Anitta e Pabllo Vittar para transformar tudo em máscaras de proteção

Empresária de SP desiste de marca luxuosa de lingerie que vestia Anitta e Pabllo Vittar para transformar tudo em máscaras de proteção

Uma empresaria de São Paulo, dona de uma boutique e uma marca de lingerie chamada “Hush” que veste Anitta, Pabllo Vitar e outras famosas, desistiu da marca, para usar todo o material que tinha para criar máscaras para o combate do Covid-19. A decisão de Sarah Mansur veio quando a única saída seria demitir costureiras e funcionários, mas então teve a ideia de fabricar máscaras do tecido de lingerie para manter sua loja e empregos. Hoje, a boutique que vendia roupas de luxo no badalado bairro de Moema, vende máscaras a portas fechadas e os pedidos vem do Instagram e Whatsapp. Além disso, parte das máscaras vão diariamente para doações na periferia. A empresária é super bonita, ex modelo, conhecida na moda entre stylists e produtores e sempre vestiu muitas famosas, mas abriu mão de peças luxuosas para ajudar as pessoas no combate a covid-19.

O sucesso foi tanto que chamou atenção na internet e uma das pessoas que se animaram com a iniciativa foi o atleta Minotauro, que visitou a loja e a fabricação de máscaras e está interessado em colaborar com o negócio.

A Loja fica na Rua inhambu 1282 e está trabalhando de portas fechadas apenas para entregar encomendas de máscaras feitas pelo Instagram e telefone.

Organizadores do Festival Aruanda divulgam nota de pesar pela morte de Wills Leal

Organizadores do Festival Aruanda divulgam nota de pesar pela morte de Wills Leal

O Festival Aruanda do Audiovisual Brasileiro se solidariza com a família, amigos e comunidade artística paraibana nesse momento de dor e profunda tristeza com a morte, na madrugada desta quinta-feira (07), do jornalista-historiador, cinéfilo, crítico, documentarista, escritor, criado da ‘Roliúde Nordestina’ e fundador da Academia Paraibana de Cinema, Wills Leal. 

A um só tempo – e como se fosse muitos… – Wills Leal jogou literalmente nas onze e por isso mesmo seu legado é amplo, com várias contribuições no campo do turismo, na reconstituição do carnaval paraibano e pessoense, da efervescência política pré e pós-1964, do curso de Direito, das revoltas estudantis e por aí vai. Tudo transformado em memória em forma de livros e publicações na imprensa local. No cinema, em particular, residia, porém, sua paixão maior, arrebatadora desde a primeira sessão ainda na infância.  

Seu ‘filme de cabeceira’ foi ‘Hiroshima Meu Amor’, de Alain Resnais (1922-2015). Com ‘Aruanda’, clássico do cinema novo, de Linduarte Noronha (1960), torna-se ‘testemunha ocular’ dessa trajetória ascendente do cinema paraibano até os dias atuais e cuja homenagem em 2018 no Festival Aruanda consagrou tal atuação. Foi laureado e recebeu o troféu Memória Viva do Cinema Paraibano pelo Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro (CPCB), cuja horaria lhe fora entregue pela docente da ECA-USP, Marília Franco.

É com essa referência que Wills Leal deve ser lembrado, afinal, ninguém melhor que ele traduziu esse papel que lhe coube de garimpar nossa história desde os anos 1897, com a chegada do cinematógrafo em plena Festa das Neves, passando por Walfredo Rodriguez, o ‘primeiro cineasta’ nos anos vinte. Fato é que, sem Wills Leal saberíamos bem menos de nossa própria gênese, daí sua indiscutível relevância, reconhecida em vida pelo festival mais antigo do Estado que deverá repetir a dose no aniversário de 15 anos, em dezembro próximo. Viva Wills Leal!