Com a crise orçamentária no país, as empresas do Nordeste têm percebido a importância do gestor financeiro para driblar os impasses que podem surgir. Mesmo com esse cenário na Paraíba, as pequenas e médias empresas estão em expansão e as de grande porte, abrindo possibilidades, afirma o professor Cristiano Rodrigues, coordenador do curso de Gestão Financeira do Centro Universitário de João Pessoa – Unipê.

Foi a partir desse momento difícil do país que as empresas do NE começaram a identificar a diferença entre o contador e o gestor financeiro. O gestor de finanças é o responsável por ser o ‘braço direito’ dos donos de empresas, auxiliando em suas decisões, disse Rodrigues. “Uma vez conhecida a atuação do gestor financeiro pelo mercado local e brasileiro, fica cristalizada a importância de tornar esse profissional a cada ano mais próximo e de forma efetiva nas empresas”, comentou o coordenador.

“O gestor financeiro se tornou uma peça fundamental para ajudar as empresas a não tomarem decisões inviáveis com altos prejuízos e ao mesmo tempo identificarem os projetos com alto índice de viabilidade financeira e econômica para a empresa e todos os stakeholders envolvidos”, colocou o coordenador. São quatroáreas de atuação: gestor financeiro de pequenas empresas; consultor autônomo de gestão financeira; analista; e diretor.

O salário inicial para o recém-formado em Gestão Financeira é de R$ 3 mil. No caso de consultores autônomos de gestão financeira, a hora do trabalho varia de R$ 100 a R$ 150. Para analistas financeiros, o salário varia entre R$ 4 mil e R$ 8 mil. “Por fim, para os cargos de direção financeira, para análise de viabilidade de negócios, os salários vão de R$ 30 mil a R$ 50 mil”, informou Rodrigues.